Considero a minha geração (nascidos na década de 50) privilegiada. Somos testemunhas de um desenvolvimento tecnológico espetacular. Especificamente, sou de 1955. Mesmo ano em que nasceram Bill Gates e Steve Jobs (que bela safra).
Crescemos na era do rádio onde minha mãe ouvia novelas e meu pai os noticiários (isto mesmo, novelas e noticiários no rádio). Logo surgiu a televisão, um caixotão enorme com imagens em preto e branco. A televisão, após ligada, levava algum tempo para começar a funcionar, pois tinha que aquecer as válvulas (um amplificador de sinal elétrico, tendo sido utilizada em vários aparelhos – tal como os amplificadores de som e as primeiras televisões). Parecia o Windows quando ligamos o computador (lembrando que o Windows não usa válvulas nem a antiga TV usava Windows). Depois as televisões ganharam cores, muita tecnologia, e passamos a ficar muitas horas colados nas telinhas. Veio então o videocassete trazendo o cinema para dentro de casa.
A mesma evolução aconteceu com os aparelhos de som. Trocamos as antigas radiolas (rádio + vitrola), que utilizavam discos de vinil, por sofisticados equipamentos de som, já utilizando o disco compacto (o disco de vinil era o CD de antigamente e ainda podem ser encontrados na casa do seu avô ou em lojas de antiguidades).
O computador pessoal, mais conhecido como PC, trouxe outra revolução nos costumes. Junto com a Internet, abriu novos horizontes, disponibilizando todo tipo de informação (ou desinformação) e entretenimento.
Aa telefonia evoluiu para os telefones celulares. No início eram enormes (o famoso tijolão) e era simplesmente um telefone móvel.
Foi então que apareceu alguém que resolveu juntar tudo em um único equipamento. Isto é a convergência. Como exemplo, podemos observar a trajetória da Apple. Ela começou com o MAC (computador pessoal), depois veio o iPod (aparelho portátil de música digital) e o iPhone (smartphone).
O smartphone é o melhor exemplo de convergência. Com um pequeno aparelho temos os recursos de um computador, podemos acessar a Internet, escutar música, ver televisão ou assistir filmes e, por incrível que pareça, até telefonar.
É a convergência. Toda a tecnologia na ponta dos dedos.
